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Prefeito de Cuiabá nega envolvimento no “mensalinho”

Por Gabriela Mestre

Com supervisão de Lucas Lyra

Após delação de Silval Barbosa repercutida em Brasília nesta quinta-feira (24) sobre esquema de “mensalinho” envolvendo o peemedebista Emanuel Pinheiro, o atual prefeito de Cuiabá divulgou em redes sociais que “não vai se estender a essa acusação”. Além de declarar que comprovará sua inocência, disse que tem a verdade ao seu lado e sua vida pública transparente como testemunha.

“Se for verdade, toda a gestão Emanuel Pinheiro fica prejudicada”, disse o vereador Marcelo Bussiki (PSB) sobre a acusação de recebimento de propina. Representando oposição ao Executivo, Bussiki convidará Emanuel para explicar a denúncia na próxima terça-feira (29). Caso isso não aconteça, pretende enviar um requerimento de convocação para ser avaliado pelo Plenário.

Com vídeos de Emanuel Pinheiro, o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), os ex-deputados estaduais Hermínio Barreto (PR) e Alexandre César (PT) e a atual prefeita de Juara Luciane Bezerra (PSB) recebendo dinheiro do então chefe de gabinete Silvio Cesar, Silval confirma o esquema de corrupção citado em delação premiada.

As revelações do ex-governador têm denunciado diversas figuras políticas, como o ministro da Agricultura Blairo Maggi, que teria pago metade do valor de R$6 milhões para que o ex-secretário da Fazenda Eder Moraes mudasse seu depoimento sobre compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Já o senador Cidinho Santos (PR) tentou convencer Silval a não fazer delação premiada, em uma visita à prisão, e assegurou que a anulação da operação Ararath já estava encaminhada. Silval também revelou em depoimento que vários políticos, conselheiros e empresários receberam dinheiro inicialmente destinado a obras de infraestrutura em Mato Grosso.

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