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Liberação de emendas não funciona tão bem com o povo quanto com políticos

Por Gabriela Mestre

Com supervisão de Lucas Lyra

O índice de reprovação do governo Michel Temer (PMDB), segundo pesquisa requerida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizada pelo Ibope, é o pior desde que essa pesquisa foi formulada. A pesquisa foi divulgada nessa quinta-feira (28), e 77% das 2 mil pessoas ouvidas em 126 municípios durante o mês de setembro classificaram a gestão como ruim ou péssima, sendo que a margem de erros é de 2 pontos percentuais. Apesar disso, manobras políticas do presidente dão a impressão que o congresso pode liberá-lo mais uma vez.

O índice que se tornou líder do ranking das piores avaliações presidenciais é sucedido pelo próprio presidente Temer, que teve reprovação de 70% em julho; e da ex-presidente Dilma, com esse mesmo nível de desaprovação. A pior avaliação foi na área de impostos, com 90% de descontentamento.

No intervalo entre essa última pesquisa e a de julho, Michel Temer encarou denúncias por organização criminosa e obstrução de Justiça, e enfrenta processo vigente na Câmara dos Deputados. Assim, Temer usa as emendas parlamentares como principal arma de articulação nos bastidores.

Para a primeira denúncia, juntando as emendas liberadas em junho e julho, foram mais de R$ 3 bilhões liberados. Depois de sua segunda denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República, no dia 13 de setembro, até o dia 20 do mesmo mês, Temer já liberou quase R$ 1 bilhão para parlamentares, segundo levantamento da ONG Contas Abertas.

Apesar do aparente sucesso da estratégia para com os parlamentares, segundo as mais recentes pesquisas, a trama presidencial em busca de salvação não encontra apoio na voz do povo.

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