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Site ligado ao MBL faz mineração de criptomoedas a custa dos usuários

Por Gabriela Mestre

Com supervisão de Lucas Lyra

A mineração de criptomoedas sem o consentimento dos internautas é uma perigosa nova tendência dentre alguns sites do “circuito alternativo” da internet, como o The Pirate Bay e Showtime, onde os usuários tem acesso a materiais protegidos por leis de proteção intelectual. Porém, o site de notícias “Jornalivre”, ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), segundo um veículo de comunicação especializado em tecnologia,  também está usando os processadores de seus usuários para “minerar” criptomoedas pela internet.

Além de trazer prejuízos à performance do computador do visitante, os sites se beneficiam da capacidade do processador das máquinas alheias para lucrarem no mercado das moedas virtuais.

As criptomoedas são moedas digitais sob as quais não incidem impostos, e que garantem transações seguras utilizando criptografia. A mineração dessas moedas proporcionam lucros financeiros, e hoje, há computadores específicos para esse procedimento. Diante disso, os sites flagrados passaram a usar a ferramenta CoinHive para terceirizar o trabalho de decodificação. Desse modo, navegar nesses sites gastará energia e afetará a capacidade de processamento do computador.

A grande problemática é a falta de informação de quem acessa esses sites, que acabam arcando com prejuízos a favor do lucro dos portais. Em menos de dez anos, o mercado de criptomoedas ganhou proporções bilionárias. O comércio mantem a tendência de um crescimento gradual nos próximos anos, e atualmente, uma única criptomoeda vale mais de R$12 mil reais.

Nem o Jornalivre ou o MBL responderam os questionamentos da imprensa sobre a mineração de moedas.

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