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A batalha por votos para aprovar a reforma da Previdência entra em semana decisiva. Confira na coluna de João Pedro Marques

PREVIDÊNCIA

Maia e Temer tentam última tacada

O presidente da República, Michel Temer, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, estão correndo contra o tempo na busca de votos para aprovar a reforma da Previdência ainda este ano. A tarefa não está nada fácil. Até quarta (6), quando espera aprovar a proposta na Câmara, o governo espera angariar os 308 votos necessários. Nesse dia haverá mais um jantar no Palácio do Alvorada, com todos os lideres de bancadas e presidentes de partidos aliados. Então serão contabilizados os votos.

Encontro de ontem acendeu o alerta

Rodrigo Maia recebeu ontem (3) em sua residência oficial ministros, líderes dos partidos aliados e presidente de partidos da base do Palácio do Planalto. Foi quando se analisou que a situação está mais difícil do que se esperava. Mas como a esperança é a última que morre, decidiu-se intensificar a busca por votos esta semana.

Deputados querem liberação de emendas

Um dos maiores problemas que Temer enfrenta em relação à rebeldia de boa parte da base está relacionado à falta de liberação de verbas das emendas parlamentares. As promessas vêm da época da votações contra a admissibilidade de processos contra o presidente no Supremo, conforme denúncias apresentadas pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Justiça caça liminar que impedia campanha da reforma da Previdência

O governo conseguiu derrubar a liminar que suspendia a publicidade da reforma da Previdência. A decisão é do presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador federal Hilton Queiroz, que atendeu aos argumentos da Advocacia-Geral da União (AGU). Na decisão, o desembargador diz que a suspensão da propaganda configura “grave violação à ordem pública” e “ao princípio constitucional da separação de poderes”.

ATAQUE AO CONGRESSO

Se a moda pega…

Um sargento do Corpo de Bombeiros de Brasília furtou um caminhão da corporação na madrugada de domingo e seguiu em disparada para o Congresso Nacional, onde afirmou que jogaria o veículo. Há suspeitas de que o parlamento nacional sofreria um ataque terrorista. A ação está sendo investigada. Tudo pode parecer um pouco de fantasia. Mas se a moda pega…

Meirelles convocado pela CPI da JBS

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, poderá ser convocado pela CPI da JBS. Meirelles foi  um dos executivos da empresa que está no centro de uma dos maiores escândalos de corrupção do país, que colocou em suspeição até o presidente da República. O requerimento que pede sua convocação será votado esta semana pelo colegiado;

Candidatura pra valer

Meirelles está levando muito a sério a sua candidatura a presidente da República. Embora não a tenha lançado oficialmente, mesmo a pré-candidatura, setores do grande empresariado nacional já abraçam seu nome. Mas, como revelou aqui a coluna, há resistências dentro do governo. Esta semana que passou o Palácio do Planaltto tratou se soltar um balão de ensaio: Temer vai lançar seu próprio candidato. Que pode ser até ele mesmo.

Pré-candidatos nas ruas

Façamos as contas: até agora já temos oito pré-candidatos lançados oficial e extraoficialmente nas ruas – o ex-presidente Lula, o deputado federal Jair Bolsonaro, a ex-ministra Mariana Silva, o ex-ministro Ciro Gomes, o governador paulista Geraldo Alckmin, o ex-ministro Aldo Rebelo, a deputada estadual Manuela D’Ávila e Meirelles. Isto sem falar dos nomes volta e meia ventilados: João Dória, Joaquim Barbosa, Michel Temer, Álvaro Dias, e os nanicos de sempre.

Regulamentação do lobby

A regulamentação do lobby no âmbito da administração pública no Brasil ainda está na pauta do Congresso Nacional. A proposta que tramita na Câmara dos Deputados pode ser liberada a qualquer momento para deliberação do plenário da Casa. O substitutivo ao projeto de lei nº 1.202/2007 trata da “representação de interesses”, expressão que designa o lobby, nome em geral estigmatizado por também designar ações nada republicanas.

Raquel, a engavetadora?

Em pouco mais de dois meses no cargo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo para arquivar 24 inquéritos sobre políticos com foro, a maioria por falta de provas e prescrição. Nas manifestações, Dodge apontou lentidão ou ineficiência nas investigações tocadas por seu antecessor, Rodrigo Janot. A nova gestão na PGR tem sinalizado que quer passar um pente-fino nas investigações logo de início para descartar as que não levarão ao oferecimento de denúncia ao STF, em nome da eficiência no sistema de administração da Justiça.

Frase do Dia

“O Brasil recuperou sua capacidade de investimento graças ao esforço fiscal que vem sendo feito pelo presidente Michel Temer. Temos um programa em torno de 7 mil obras que estavam paralisadas e retomamos porque o governo recuperou, com todo esforço fiscal feito pelo presidente Temer. Estas obras serão entregues até o final do ano que vem. São obras grandes, médias e pequenas que estarão presentes melhorando a vida da população”.

Ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco.

 

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