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Paim sobre auxílio-mudança: se não pode ou é imoral, Parlamento tem que mudar lei

O senador Paulo Paim (PT-RS) disse nesta sexta-feira (30), em Plenário, que a discussão sobre o auxílio-mudança tem gerado uma situação “esdrúxula” no Senado. A ajuda de custo, no valor de R$ 33,7 mil, é paga aos senadores para cobrir gastos com mudança e transporte no início e no final do mandato, mas alguns parlamentares anunciaram que vão abrir mão do benefício. Segundo Paim, parece estar em curso uma disputa para ver “quem é mais ético”.

— Eu noto que há, em matéria de ajuste em relação a nossos mandatos, uma série de iniciativas que acabam sendo iniciativas individualizadas. Se não pode [o auxílio-mudança], ou se for considerado imoral, o que o Parlamento tem que fazer? Mudar a lei. O que não pode é criar uma disputa de quem é mais ético ou mais certinho. Cria-se uma situação esdrúxula e absurda — argumentou.

No pronunciamento desta sexta-feira, ele também leu e comentou alguns trechos do livro O martelo, a pedra e o fogo, de sua autoria. A obra traz reflexões do senador para a construção de uma nova sociedade, mais humana, fraterna e igualitária. Paim afirmou que o Brasil avançou nas últimas décadas, mas é preciso aumentar os investimentos em saúde, educação e infraestrutura e também a participação ativa da população.

— Somente com um povo mobilizado, garganta rouca e bandeiras ao vento é que vamos fazer grandes mudanças no país — apontou.

Por Agência Senado

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