ARGUMENTOS
Surge uma nova polêmica em Brasília. O aumento de salários para os militares das Forças Armadas e das gratificações para quem tem especializações é o ponto que trava o envio ao Congresso do projeto de lei que modifica as regras de aposentadoria da categoria. Deputados, por sua vez, condicionam a tramitação da reforma da Previdência ao envio do projeto dos militares. De acordo com as informações do jornal O Estado de S.Paulo,entre as pautas que devem estar na reforma dos militares, estão o aumento do tempo de contribuição de 30 anos para 35 anos e o reajuste da alíquota previdenciária dos atuais 7,5% para 10,5%. O reajuste deve contaminar a discussão da Nova Previdência
ARTICULAÇÃO
Nos bastidores do Congresso Nacional, líderes de partidos do Centrão querem condicionar a aprovação do pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, à votação do projeto de lei que endurece a lei de abuso de autoridade. A articulação é estimulada por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Integrantes das duas Cortes ou até mesmo seus parentes estão entre os 134 contribuintes alvo de pente-fino da Receita.
BOLSONARO E GUAÍDO
O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, deve encontrar hoje o presidente Jair Bolsonaro, durante visita ao Brasil. Além do chefe do executivo, o autodeclarado presidente venezuelano ainda deve se reunir com outras autoridades brasileiras, segundo confirmação do Planalto.O motivo do encontro seria um agradecimento a Bolsonaro pelo apoio que tem dado ao líder da oposição dentro da atual situação política da venezuela, além de discutir eventuais caminhos de articulação em um cenário em que Guaidó seja efetivamente reconhecido como chefe de estado da Venezuela.
FORÇA-TAREFA
O governo tem pressa e já designou a articulação política direta com os demais ministérios e a construção de uma base de apoio para a aprovação da reforma da Previdência, devem ficar com o ministro-chefe da pasta, Onyx Lorenzoni. Ele recebeu autonomia do presidente Jair Bolsonaro para dialogar diretamente com os ministros de Estado e dar diretrizes sobre como atender as demandas de parlamentares. A força-tarefa começa hoje, em uma reunião no Palácio do Planalto com secretários executivos e assessores parlamentares da Esplanada dos Ministérios. Bolsonaro, deve participar ativamente na discussão sobre a reforma da Previdência na sociedade depois do carnaval.
COMANDO DO BC
O economista Roberto Campos Neto tomou posse hoje (28) como presidente do Banco Central (BC), em reunião privada no Palácio do Planalto. Ele assume o lugar de Ilan Goldfajn, que estava no comando da instituição desde junho de 2016. A transmissão do cargo ocorre depois do Carnaval, em data ainda a ser definida, quando o novo presidente deve discursar em solenidade com a presença de convidados.Campos Neto, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi um dos formuladores da política econômica do governo e defende a autonomia do Banco Central e Ele disse que terá como foco estabilizar o poder de compra da população e assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente.
CONGRESSO FECHADO
Quem estiver em Brasília durante o carnaval com planos de conhecer a Câmara dos Deputados e o Senado terá que refazer a programação.É que entre o sábado (2) até a quarta-feira de cinzas (6), a visitação nas duas Casas estará fechada para troca o carpete do Salão Verde e das Galerias do Plenário da Câmara.
PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fechou 2018 com crescimento acumulado de 1,1%, em relação a 2017, na série com ajuste sazonal. É o segundo crescimento consecutivo do PIB, que soma R$ 6,8 trilhões. Os dados fazem parte das Contas Trimestrais (PIB) para o 4º trimestre de 2018 já com o fechamento do ano e estão sendo divulgados neste momento pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
FRASE DO DIA
“Estamos começando a ver como isso pode ser colocado no ordenamento jurídico”, disse. Equipes da pasta, porém, ainda estudam o formato de aplicação do novo modelo. “Não queremos uma carreira estática, porque a pessoa não se motiva. Queremos ver um caminho que seja desafiador ao profissional”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que analisa a criação de uma proposta nos moldes de uma carreira de Estado para substituir o modelo atual do Mais Médicos