O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse, nesta segunda-feira (8), que o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, vai “transformar a educação brasileira”. “O professor Abraham é concursado na Universidade Federal de São Paulo, é um economista com mestrado, sólida carreira acadêmica, grande experiência em gestão”, mencionou Lorenzoni, durante participação no Fórum da Liberdade, em Porto Alegre.
Weintraub ocupava o cargo de secretário-executivo da Casa Civil, tido como cargo “número 2” do ministério, e foi indicado para o lugar de Ricardo Vélez, afastado na manhã de segunda. Conforme Lorenzoni, a escolha foi uma decisão do presidente. Durante a palestra, Lorenzoni mencionou que “aproximou” Weintraub de presidente Jair Bolsonaro.
“O homem que hoje foi indicado ministro, nós conhecemos porque ele criou um núcleo do pensamento conservador liberal, com o irmão [Arthur Weintraub]. Ele tinha a proposta da previdência fásica (feita em fases), que é uma ideia genial”, disse o Onyx Lorenzoni. A proposta não é a mesma do projeto do governo federal que está em tramitação na Câmara.
Primeiros 100 dias e previdência
Durante sua palestra no evento, Lorenzoni disse que o governo irá completar os 100 primeiros dias “sem toma lá dá cá”. Segundo ele, nenhum dos ministros teve alguma pré-condição para organizar suas equipes.
“Antes já se sabia quem ia estar no ministério A, B ou C. É um governo completamente novo, com autonomia, independência, construindo com o parlamento um novo caminho pro Brasil”, disse. Ele também citou a redução de pastas e de cargos comissionados, em medidas tomadas no início de governo.
“Nesses primeiros dias, já oferecemos planos anticorrupção e anticrime. Começamos a recuperar a a confiança do Brasil. Por isso que a nova previdência é tão importante. Temos que consertar o barco furado da nossa previdência. O mundo mudou, vivemos mais, famílias diminuíram”, completou.
Onyx comentou que o governo articula com as bases aliadas no Congresso para conseguir aprovar o projeto. “Bolsonaro já recebeu os presidentes dos seis maiores partidos na semana passada, essa semana vai receber mais seis. Nosso esforço é no sentido que parlamentares compreendam que a sociedade exige uma nova forma de relacionamento”, disse. Conforme o ministro, a expectativa é que a reforma seja aprovada até início de julho.
Da Redação com informações do G1