O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na tarde desta terça-feira (16) com ministros e com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para discutir a política de preços de combustíveis.
Após a reunião:
- ministro informou que reajuste cabe à Petrobras
- porta-voz declarou que Bolsonaro não quer intervir
Segundo a Presidência da República, foram chamados para o encontro no Planalto:
- Hamilton Mourão, vice-presidente da República;
- Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil;
- Paulo Guedes, ministro da Economia;
- Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura;
- Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia;
- Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras;
- Décio Oddone, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Na última quinta-feira (11), a Petrobras anunciou reajuste de 5,7% no preço do óleo diesel, mas Bolsonaro determinou a suspensão do aumento.
Um dia após a intervenção de Bolsonaro, as ações da empresa caíram mais de 8%, e a Petrobras perdeu R$ 32,4 bilhões em valor de mercado.
Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, a intervenção de Bolsonaro não foi “interferência política”.
Nesta segunda-feira (15), o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que a empresa é “livre” para tomar decisões.
Linha de crédito
Mais cedo, nesta terça-feira, o governo federal anunciou uma linha de crédito de até R$ 30 mil, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para caminhoneiros autônomos. Também anunciou o investimento de R$ 2 bilhões em rodoviais
De acordo com o ministro Onyx Lorenzoni, serão liberados R$ 500 milhões na linha de crédito, que poderá ser acessada pelos caminhoneiros primeiro nos bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa, e depois nos “demais bancos e cooperativas de crédito de todo o Brasil.”