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Após demissão de Joaquim Levy, governo Bolsonaro soma 19 baixas no segundo escalão

O governo de Jair Bolsonaro sofreu mais uma baixa no seu segundo escalão. Em menos de 72 horas após a demissão do general Santos Cruz, agora foi a vez de Joaquim Levy pedir demissão do Palácio do Planalto, após críticas públicas feitas a ele por Bolsonaro.

“Solicitei ao ministro da Economia, Paulo Guedes, meu desligamento do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. Não sou gado para ter cabeça a prêmio”, disse Levy.

Joaquim Levy disse ao ministro que a declaração pública “desastrosa e desequilibrada” de Bolsonaro, no sábado (15), inviabilizou sua permanência em quaisquer circunstâncias. No caso, deveria ter sido uma conversa interna, restrita e direta, não pública mostrando as feridas e fragilizadas abertamente do governo.

O governo de Jair Bolsonaro já conta com 19 baixas no segundo escalão. Também foram afastados três ministros, sendo o mais recente Santos Cruz, da Secretaria de Governo. Além dele, deixaram os cargos o titular da Educação, Vélez Rodrigues, e Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral.

“Solicitei ao ministro da Economia, Paulo Guedes, meu desligamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Agradeço ao ministro o convite para servir ao País e desejo sucesso nas reformas. Agradeço também, por oportuno, a lealdade, dedicação e determinação da minha diretoria”, disse o executivo em seu pedido de exoneração.

No meio político, a declaração de Bolsonaro dita no sábado de que estaria furioso com Levy porque o, então chefe do BNDES, teria como diretor um ex-colaborador dos governos do PT, soou como mais uma prova da instabilidade emocional do presidente. O próprio presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, após declarações de insatisfação de Guedes com os rumos da proposta de reforma da Previdência, disse, na semana passada, que “o governo é uma usina de crises”.

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