GRANDE NEGOCIAÇÃO
O Congresso Nacional inicia semana que promete ser bem movimentada . O presidente da comissão especial que analisa a reforma da Previdência na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), disse hoje acreditar que a proposta será votada pelo colegiado nesta semana, mas alertou que sempre há o risco de adiamento, uma vez que ainda há pontos em negociação.Na terça-feira, líderes partidários, governadores, o relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tentarão chegar a uma solução sobre a extensão das novas regras previdenciárias a Estados e municípios. Só então haverá a leitura de uma complementação de voto na comissão, o que abre o caminho para a votação da proposta.“Acho que votamos essa semana. Mas risco sempre existe”, disse Ramos
DUPLA
Para tratar questões políticas, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, esteve pela manhã desta segunda-feira, na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo fontes palacianas, outro assunto tratado pelos dois colegas de partido foi a reforma da Previdência.
AÇÃO PF
Em um desdobramento da operação Lava Jato no Rio de Janeiro, a Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã de hoje (1º) um mandado de prisão temporária contra o procurador do estado Renan Saad. Ele é suspeito de receber mais de R$ 1 milhão em propina para dar parecer de interesse do Consórcio Rio Barra, responsável pela obra da Linha 4 do metrô da
AVALIAÇÃO
No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro citou a “civilidade” e “legitimidade” dos movimentos, enquanto o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Augusto Heleno, discursou em um carro de som ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em Brasília
FALA DE MORO
Segundo informações de bastidores, o ministro da Justiça Sérgio Moro acompanhou o desenrolar das manifestações de apoio em todo o país.As manifestações se deram após a divulgação pelo site The Intercept Brasil de trechos de conversas onde procuradores alegadamente reclamam da atuação de Moro.O ministro não se fez de rogado e pelas redes sociais disse que:“Sempre agi com correção como juiz e agora como ministro. Aceitei o convite para consolidar os avanços anticorrupção e combater o crime organizado e os crimes violentos’.
OLA BOLSONARO!
Moro também não esqueceu de mencionar o presidente Jair Bolsonaro. “Sou grato ao presidente Jair Bolsonaro e a todos que apoiam e confiam em nosso trabalho. Hackers, criminosos ou editores maliciosos não alterarão essas verdades fundamentais. Avançaremos com o Congresso, com as instituições e com o seu apoio”, escreveu.
INDULTO TEMER
Contestado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o indulto natalino assinado pelo ex-presidente Michel Temer ainda em 2017 está beneficiando, hoje, réus condenados no processo do mensalão. É o caso dos ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello e José Roberto Salgado e do publicitário Ramon Hollerbach Cardoso, ex-sócio do operador do esquema, Marcos Valério.
MORO NA CÂMARA
Amanhã, o ministro Sergio Moro deve ser ouvido por quatro comissões da Câmara: de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ); de Trabalho, Administração e Serviço Púbico; de Direitos Humanos e Minorias; e de Fiscalização Financeira e Controle. Os deputados querem esclarecimentos sobre o conteúdo revelado pelo site de notícias The Intercept Brasil,
PROJETOS
Nesta quarta-feira (3)Uma sessão conjunta entre Câmara e Senado será realizada para votar projetos de lei que abrem créditos no Orçamento para o governo pagar despesas. Os gastos envolvem indenizações a policiais rodoviários, gratificações de peritos previdenciários, compra de carros oficiais presidenciais, reforma de embaixadas e residências oficiais e de hospital universitário. Estão previstos recursos para vários órgãos do Poder Judiciário./ Agências
PEGOU MAL
Muitos ruídos em Brasilia pelo fato do Palácio do Planalto não ter consultado os ministérios da Justiça e da Defesa antes de editar, na semana passada, quatro novos decretos que flexibilizam o porte de armas. Optou só por uma costura política com Legislativo e Judiciário. Ainda assim, ao lado de especialistas, parlamentares apontam inconstitucionalidade nas novas normas.
MARCAÇÃO DO TCU
O uso do ponto eletrônico é uma cobrança do Tribunal de Conta da União (TCU) a partir desta segunda-feira (1). Servidores públicos de todo o Brasil serão obrigados a bater o ponto por meio eletrônico. A exigência vai atingir 410 mil funcionários de um total de 580 mil servidores do Executivo que estão efetivamente trabalhando no governo federal. O processo de implantação do controle de frequência eletrônico para todos os servidores deve durar 12 meses e vai pôr fim em definitivo ao controle do ponto que é feito ainda em papel em boa parte dos órgãos do Executivo – em muitos casos, de forma precária.
SEM PONTO
Ficarão de fora do controle de frequência os 146 mil professores das universidades públicas federais, que já eram dispensados de bater ponto, de acordo com norma anterior que não foi alterada. Funcionários em cargos de chefia, com função comissionada (DAS) de número 4 a 6, ocupados por funcionários do alto escalão do governo, como secretários, também não estarão sujeitos ao ponto.