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Senador José Serrá vira réu acusado de caixa 2, corrupção e lavagem de dinheiro

Faltando um dia para a prescrição do processo, o senador José Serra (PSDB-SP) virou réu na Justiça Eleitoral de São Paulo, nesta quarta (4), acusado de receber R$ 5 milhões em caixa dois na campanha de 2014.O tucano responderá na Justiça sob acusação de falsidade ideológica eleitoral, corrupção e lavagem de dinheiro.O juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas recebeu denúncia do Ministério Público Eleitoral de São Paulo horas depois de o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, devolver o caso para a primeira instância.Caso o magistrado não decidisse, Serra não responderia à ação por excesso de prazo.

Serra é acusado de receber doações não declaradas à Justiça durante a campanha eleitoral em que foi eleito para o Senado, em 2014. Segundo a acusação, o repasse foi feito por meio de uma estrutura financeira e societária montada por José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp, que também se tornou réu nesta quarta (4).Serra e Seripieri Filho foram alvos da Operação Paralelo 23, deflagrada pela Polícia Federal no final de julho. A PF e o MPF acusam Serra de ter recebido R$ 5 milhões em repasses divididos em três parcelas – duas de R$ 1 milhão e outra de R$ 3 milhões.

O juiz Marco Antonio Martin Vargas considerou que os indícios trazidos pelo Ministério Público Eleitoral justificam o recebimento da denúncia sob a acusação dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, corrupção e lavagem de dinheiro.

.O processo contra José Serra estava parado desde setembro após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, puxar o inquérito para a sua responsabilidade por entender que poderia haver violação à prerrogativa de foro privilegiado do senador. O ministro devolveu os autos nesta terça (3), véspera da prescrição, para o juiz Martins Vargas.

No início de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que o caso fosse devolvido à Justiça Eleitoral com urgência pelo risco de prescrição. A subprocuradora Lindôra Araújo enviou manifestação a Gilmar Mendes apontando que as investigações contra Serra não envolvem o atual mandato e não violam a prerrogativa de foro privilegiado.

Com Agencias

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