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Presidente Bolsonaro se cala e não congratula Joe Biden antes que a vitória do democrata seja oficializada

BIRRA IDEOLÓGICA

A chamada ala ideológica no Congresso, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, o aconselhou a não emitir nota de reconhecimento à eleição de Joe Biden nos Estados Unidos. Nesse caso o Brasil iria à contramão dos principais líderes mundiais. Bolsonaro já comentou nos bastidores que prefere esperar o fim da “batalha judicial” iniciada por Donald Trump e não irá se precipitar até que o martelo esteja batido. Até lá, o Planalto continua afirmando que mantém uma postura mais alinhada com Trump.

SEM SAÍDA

De todo modo, caso a vitória de  Joe Biden venha a ser confirmada pela Justiça, o governo brasileiro terá que se posicionar cordialmente e, ainda, procurar os americanos para revisar acordos comerciais. O Brasil é o maior parceiro dos Estados na América Latina e não poderá manchar essa relação apenas por vaidade ideológica. Um bom relacionamento entre os dois governos é bom para ambos os países.

SÓ PRA CONTRARIAR

Quem não está conseguindo conter a animação com a vitória de Joe Biden é o ministro da Economia, Paulo Guedes. Apesar de manter o silêncio na mesma linha do presidente Bolsonaro, Guedes foi um dos primeiros integrantes do governo a admitir que a vitória do democrata era iminente, como mostravam as apurações dos votos nos EUA. No entanto, o ministro não acredita que uma boa relação com os EUA favoreça o Brasil economicamente. “Pode ser que a proximidade com um país ajude geopoliticamente e atrapalhe na tecnologia, ou vice-versa”, pontuou Guedes. Um bate, outro assopra e a vida continua!

DEU PITACO

Depois de ter o seu nome apontado como possível sucessor do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Banco Central passou a jogar lenha na fogueira com comentários rotineiros sobre o desempenho brasileiro. Roberto Campos Neto disse hoje que a alta do desemprego não será revertida rapidamente. Para ele, o Brasil está se recuperando da crise econômica provocada pela pandemia, mas deve conviver com mais dispensas do que contratações. E foi além: “O governo não tem espaço fiscal para implementar novos programas de auxílio aos desempregados e, por isso, é preciso atrair investimentos privados para o país”.

VISÃO MACRO

Diante da crise no pós-pandemia da Covid-19, o Brasil pode deixar de ser uma das dez maiores economias do mundo. O país corre o risco de cair para a 12° posição no ranking, neste ano, segundo dados do FMI. O Produto Interno Bruto brasileiro, em 2019, equivalia a US$ 1,8 trilhão, o que garantia ao país a nona posição no ranking. As previsões do FMI são que, em 2020, ocorra uma queda de 5,8% do PIB. Com a palavra, Paulo Guedes.

NOVA POLÊMICA

Na semana que antecede o primeiro turno das eleições municipais, o presidente Jair Bolsonaro fará de hoje até sábado transmissões ao vivo nas redes sociais com o objetivo de promover os candidatos a prefeito e vereador que ele apadrinhou para este ano. Entre os candidatos que já receberam espaço nas redes sociais de Bolsonaro, estão o filho dele Carlos Bolsonaro (Republicanos), que tenta renovar o mandato como vereador do Rio de Janeiro; Celso Russomanno (Republicanos) e Marcelo Crivella (Republicanos), que concorrem às prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro, respectivamente. A oposição, é claro, já tratou de acionar o Ministério Público alegando crime eleitoral. Uma nova polêmica e uma boa briga de “cachorro grande”.

CALDEIRÃO FERVENDO

O caldeirão político fervilha aqui em Brasília. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, foi ventilado pelo ex-ministro Sergio Moro como eventual integrante de uma chapa de centro para concorrer nas eleições de 2022. De acordo com interlocutores do militar, ele de fato tem pretensões políticas para o próximo pleito, mas deve manter o apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Moro, que não é bobo, irá torcer para que a base do Bolsonaro, que vai à reeleição, divida votos e se enfraqueça.

CALDEIRÃO FERVENDO (2)

Por outro lado, Sérgio Moro, que continua não sendo nenhum bobo, funde a cuca mas se articula para que a oposição não divida forças, o que aumentaria as chances em confronto direto com o presidente Jair Bolsonaro nas urnas em 2022. Uma opção é costurar a chapa Moro-Huck. Um encontro entre os dois nesse sentido já teria ocorrido em 30 de outubro. Nesse caso, Morro passaria a rasteira no seu maior incentivador, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Coisas da política.

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