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STF e  TST pedem prioridade para vacina

 

O pedido de 7 mil doses para o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. A corte afirma, em ofício, que a realização de campanha de vacinação de seus funcionários “é uma forma de contribuir com o país nesse momento tão crítico da nossa história, pois ajudará a acelerar o processo de imunização da população”. Mas a Fiocruz negou. Antes, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia feito a requisição, que também foi recusada pela fundação.

A reportagem apurou que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho fizeram a mesma solicitação, o que igualmente foi negado pela Fiocruz. É basicamente o mesmo ofício apresentado pelos outros tribunais. A única diferença que é para ter acesso a 8 mil doses.

O documento é assinado pela presidente do tribunal, Maria Cristina Peduzi, que em setembro chegou a ser hospitalizada com a doença, em São Paulo, após participar, em Brasília, da cerimônia de posse do ministro Luiz Fux, na presidência do STF. Após a realização do evento, vários integrantes da cúpula do Judiciário descobriram estar com covid, incluindo Fux.

A Fiocruz informou, em nota, que vem negando todos os pedidos. “Como uma instituição estratégica do Estado brasileiro, a Fiocruz visa garantir a produção nacional da vacina contra a Covid-19 para a população brasileira, pelo SUS, e atender à demanda do Programa Nacional de Imunização (PNI). A produção dessas vacinas será, portanto, integralmente destinada ao Ministério da Saúde, não cabendo à Fundação atender a qualquer demanda específica por vacinas”, disse.

Procurado , o Supremo disse que não houve intenção de se antecipar ao Plano Nacional de Imunização, mas dar sequência a uma política de promoção de saúde no tribunal para evitar a falta de trabalhadores por causas evitáveis. De acordo com o STF, há mais de vinte anos o tribunal realiza compra de vacinas para promoção de campanhas internas. No caso da vacina contra o coronavírus, afirma que desconhece o tamanho da fila de pedidos anteriores ao da corte.

O TST ainda não respondeu.

 

 

 

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