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Toma lá dá cá entre Jair Bolsonaro e João Doria

ALFINETADAS

Cristiano Mariz e Leo Martins

A sexta-feira foi de troca de farpas entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria. Até ai, nada de novo. Enquanto Bolsonaro dizia que a “máscara de quem politizou o vírus estaria caindo”, Dória disse que “o presidente deveria seguir o exemplo da mãe e tomar a vacina contra Covid”. A novidade é que o recado do presidente foi no atacado também para os demais governadores. A declaração ocorreu após acionamento das comportas do 1º trecho do Ramal Agreste, em Sertânia, Pernambuco. Bolsonaro ainda voltou a criticar a política de lockdown contra a covid-19 e ressaltou que o “povo entende quem realmente teve coragem, discernimento e muita preocupação em tratar um assunto como esse”.

APAZIGUADOS

Sergio Lima

Ao que tudo indica, reina a paz entre o Legislativo e o Judiciário. É o que transpareceu após a reunião dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. Aqui em Brasília há poucos comentários sobre a tal reunião. O único mimimi veio dos apaziguadores, afirmando que no encontro não se discutiu a situação envolvendo o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso por determinação da Corte Suprema. Até o presidente Jair Bolsonaro manteve silêncio sobre o caso Silveira. Na tradicional live de quinta-feira ele não tocou no assunto.

CONSELHO DE ÉTICA

Independente de qualquer acordo, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados inicia na terça-feira (23) a análise da representação contra o deputado federal Daniel Silveira (PSL). O Conselho estava paralisado devido a pandemia de covid-19 e foi reativado pela Mesa Diretora com o propósito de discutir a representação que busca cassar o mandato de Silveira. Na terça, o presidente do Conselho dará início aos trabalhos de análise em sessão que ocorrerá às 14h30 e espera-se a nomeação de relator para o caso. A previsão é que o trabalho dure cerca de 60 dias.

DE OLHO

O caso envolvendo o deputado federal Daniel Silveira ganhou repercussão pelas redes sociais e deixou muita de orelha em pé. Uma pesquisa de opinião mostrou que o brasileiro ficou dividido sobre a prisão de Silveira. Segundo o Instituto Paraná Pesquisas, 50% acham que Moraes agiu certo ao prender o deputado e 42% acham que ele agiu errado. Entre os entrevistados, as mulheres com mais de 60 anos são as mais favoráveis à prisão, com 55,8% das entrevistadas nesta faixa dizendo que o ministro agiu corretamente, 36,7% que consideram que ele agiu errado e 7,5% que não responderam.

CLIMA TENSO

Bruno Silva

Ainda repercute as ameaça do presidente Jair Bolsonaro sobre possíveis mudanças na Petrobras.  É que Bolsonaro deu a entender que poderá tirar o presidente da companhia, Roberto Castello Branco. O mercado reagiu com investidores se desfazendo dos ativos da petroleira. Ações desabaram 6,7%. Na próxima terça-feira (23), véspera da divulgação dos resultados de 2020 da empresa, o Conselho de Administração se reúne para deliberar, entre outras coisas, a recondução de Castello Branco para mais um mandato de dois anos.

ACORDO

Os líderes do Congresso fecharam um acordo com os articuladores do governo para votar na semana que vem, já pautada para quinta-feira (25), a PEC Emergencial, e, após a aprovação, abrir o espaço nas contas do governo para as novas parcelas do auxílio emergencial. O novo auxílio seria anunciado apenas após a promulgação da PEC, com a edição de uma medida provisória. Além disso, o texto trará a “cláusula de calamidade”, ou o que o ministro da Economia Paulo Guedes vem chamando de “botão vermelho”. O dispositivo irá permitir que gastos excepcionais, como o auxílio, possam ficar fora do teto de gastos em situações de calamidade, como a que vivemos ainda em 2021.

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