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Jair Bolsonaro diz ter pressa no pagamento do auxilio emergencial

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CORPO PRESENTE

O presidente Jair Bolsonaro está, cada vez mais, resolvendo pessoalmente algumas demandas do Planalto. Ele já anunciou que entregará pessoalmente ao Congresso a Medida Provisória do Auxílio Emergencial. O pagamento deve começar em abril e o presidente diz ter pressa. A PEC definirá regras e critérios da concessão e uma outra será editada para abrir o crédito para os pagamentos, limitado ao montante de R$ 44 bilhões. Na nova rodada, o desenho prevê quatro parcelas mensais de R$ 150 para famílias de uma pessoa só, R$ 250 para a média das famílias e R$ 375 para mulheres que são únicas provedoras da família. O governo prevê contemplar cerca de 46 milhões de famílias.

OPINIÃO PÚBLICA

A volta do ex-presidente Lula ao cenário político e a mais recente pesquisa de opinião do Instituto Datafolha vem preocupando o presidente Bolsonaro, de acordo com fontes do Planalto. O levantamento aponta um aumento na rejeição do presidente na gestão da pandemia. Em meio a um cenário de troca de comando no Ministério da Saúde e com recordes diários de mortes provocadas pelo novo Coronavírus, 54% dos brasileiros veem a atuação de Bolsonaro como ruim ou péssima. É o maior índice desde que a pandemia começou, há um ano. Na pesquisa anterior, realizada em 20 e 21 de janeiro, 48% reprovavam o trabalho de Bolsonaro à frente do país. Bolsonaro teme que esses dados favoreçam mídia em favor de Lula, seu principal oponente nas urnas em 2022. O Datafolha entrevistou, por telefone, 2.023 pessoas entre segunda (15/3) e terça-feira (16/3). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

FACA NO PESCOÇO

A poeira da posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, bem baixou e o Senado já definiu uma sabatina para que ele explique as prioridades da pasta no combate à pandemia. Apesar da expectativa, não há de se esperar nada de novo diante de tudo o quer o ex-ministro Eduardo Pazuello já disse. O próprio Queiroga, que é médico, já antecipou que na gestão do ministério ou da pandemia da Covid-19 “não tem mágica, mas continuidade”. Ou seja, tudo igual. Mas a oposição quer ouvi-lo assim mesmo.

PESO NOS OMBROS

O vice-presidente Hamilton Mourão voltou a afirmar que o ministro da Saúde apenas cumpre as decisões do presidente. Portanto, segundo ele, Jair Bolsonaro “é o responsável por tudo o que aconteça ou deixe de acontecer”. Pela terceira vez, desde o início da pandemia, houve troca de comando no Ministério da Saúde. Bolsonaro demitiu o general Eduardo Pazuello e nomeou o cardiologista Marcelo Queiroga para ocupar a pasta. A decisão pegou todos de surpresa, já que Pazuello parecia ser um ministro “imexível”.

BENS BLOQUEADOS

Por enquanto, o ex-presidente Lula deve estar preocupado mesmo é com a sua própria situação. O juiz Luiz Antônio Bonat, titular da 13ª Vara federal de Curitiba, decidiu manter o bloqueio de bens do dele ao enviar à Justiça Federal do Distrito Federal, os autos de duas ações penais contra o petista na Lava Jato, ambas relacionadas ao Instituto Lula. O envio dos processos se dá em cumprimento à decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a incompetência da vara que já foi chefiada pelo ex-juiz Sérgio Moro para julgar quatro processos contra Lula na Operação Lava Jato – triplex do Guarujá, sitio de Atibaia, terreno do Instituto Lula e doações ao Instituto Lula.

FALOU DEMAIS

O líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP/PR), que foi ex-ministro da Saúde do governo de Michel Temer, disse que situação da pandemia no Brasil “é até confortável”. Por conta disso já levou uma saraivada de críticas nas redes sociais. Segundo a Fiocruz, o Brasil passa pelo maior colapso hospitalar da história; com apenas 3% da população mundial, país concentra 10% das mortes por coronavírus. Até hoje, apenas 4,91% da população brasileira tomou a primeira dose da vacina e 1,79% está imunizada com duas doses. Quanto ao número de mortes por milhão, o país ocupa a 23ª posição, com 1.327,28 mortes/milhão.

BATEU À PORTA

Aquela história de que o perigo mora ao lado pode ser usada para o Palácio do Planalto. É que um funcionário do gabinete pessoal do presidente Jair Bolsonaro morreu por complicações com a covid-19 no início de março. Essa teria sido a primeira morte de um funcionário do Planalto em decorrência do coronavírus. A morte do servidor Silvio Kammers chegou a ser divulgada em publicação do Diário Oficial da União em 9 de março. Mas não houve divulgação por parte do Palácio do Planalto sobre a causa da morte. Há indícios de que autoridades teriam determinado sigilo sobre a causa da morte do assessor do Planalto.

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