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Voto de Carmem Lúcia decide por suspeição de Moro no caso Lula

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VOTO DECISIVO

O voto da ministra do STF, Carmem Lúcia, foi decisivo para a Segunda Turma da Corte Suprema entender que o ex-juiz Sergio Moro atuou parcialmente nos processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a mudança de voto da magistrada, se formou maioria para suspender os processos e investigações contra o petista. As diligências devem ser iniciadas novamente, o que pode gerar prescrição das ações penais.

MENSAGENS SUSPEITAS

Em um dos trechos das mensagens analisadas pelo STF, o ex-juiz Sérgio Moro sugere uma testemunha de acusação contra Lula para o procurador Deltan Dallagnol. Em outras, comemoram quando a Justiça indefere pedidos de entrevista de jornalistas com Lula, quando ele disputava a eleição para presidente da República, em 2018. Os diálogos foram publicados pelo site The Intercept, na série de reportagens conhecida como “Vaza Jato”.

DIRETO PRO INFERNO

O ministro Gilmar Mendes, durante julgamento da validade de prisão em segunda instância

Após o voto do ministro Kassio Nunes, que entendeu não ser possível declarar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, voltou a argumentar sobre o caso e dirigiu duras palavras contra a decisão do colega. Para Gilmar, existem provas suficientes de que Moro e os procuradores da Lava-Jato, como Deltan Dallagnol, agiram politicamente para condenar o ex-presidente e reduziram as chances de defesa do investigado. “Atrás, muitas vezes, da técnica de não conhecimento de habeas corpus, se esconde um covarde. E Rui (Barbosa) falava: o bom ladrão salvou-se, mas não há salvação para o juiz covarde”, completou Gilmar Mendes.

UNIÃO X CAOS

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pregou a união do Brasil em torno do enfrentamento da crise gerada pelo novo coronavírus. Segundo ele, resta ao país decidir qual caminho a ser tomado, “o da união nacional ou o do caos nacional”. Pacheco abriu o seminário on-line Correio Talks: “Desafios para o Brasil no pós-pandemia”, realizado, nesta terça-feira (23), pelo Correio em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Nesta quarta-feira Pacheco participará de uma reunião ampliada com o presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, deputado Artur Lira; além do presidente do STF, ministro Luiz Fux.

A TOQUE DE CAIXA

Em meio à crescente polêmica em torno do “negacionismo” do presidente Jair Bolsonaro quanto à Covid-19, o presidente decidiu falar sobre programa de imunização, além de mostrar as ações do governo em meio à pandemia.  Outra reação de Bolsonaro, foi dar posse ao cardiologista Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde. O evento de repasse do cargo foi fechado e não constava na agenda oficial do Executivo. Bolsonaro se mostrou irritado com o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, que negou um pedido do Planalto para suspender decretos relativos à pandemia dos governadores do Distrito Federal, da Bahia e do Rio Grande do Sul.

 EXPECTATIVA

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acredita que a economia brasileira vai crescer 3% neste ano. A projeção é mais tímida que os 4% calculados no fim de 2020, pois considera o impacto da segunda onda da pandemia de covid-19 na atividade econômica. O economista-chefa da CNI, Renato da Fonseca explica que, como o agravamento da pandemia está exigindo o fechamento de diversas atividades econômicas país afora, a retomada só deve ganhar força a partir de maio, quando a pandemia estiver mais controlada. Por enquanto trata-se apenas de expectativa. Na verdade, o poderá ocorrer ainda é imprevisível.

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