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Votação da denúncia contra Temer é marcada por boicote da oposição

Por Gabriela Mestre

Com supervisão de Lucas Lyra

A sessão na Câmara dos Deputados dessa quarta-feira (25) para a votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) teve sua parte de discussões encerrada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na parte da manhã, sem quórum suficiente para que a denúncia seja votada. O número mínimo de 342 membros no plenário não foi alcançado devido à estratégia dos opositores ao presidente para que a votação seja adiada.

A decisão de interferir quórum da votação por cerca de 120 oposicionistas pode adiar a decisão sobre a entrega da denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF). O movimento de oposição do presidente, trazendo faixas com escritos de “Fora, Temer”, utilizou o Salão Verde para realizar suas discussões. O deputado José Guimarães (PT-CE), líder oposicionista, afirmou: “O Salão Verde será o nosso plenário hoje”. Enquanto isso, no plenário, apenas aliados do presidente discursaram pela manhã.

Aliados do presidente peemedebista presentes no plenário requisitaram a presença dos opositores. Para Beto Mansur (PRB-SP), haverá quórum para continuação da sessão no período vespertino. “Todo mundo quer virar essa página, o país precisa retomar a agenda de votação das medidas econômicas”, alegou Mansur.

O que precede a votação dessa quarta-feira foi, por exemplo, a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em rejeitar as denúncias contra Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, decisão fundamentada no parecer do relator da denúncia, Bonifácio de Andrada (PSDB).

Além disso, antes da votação no plenário, o presidente exonerou oito ministros do STF, que ao voltarem para os cargos de deputado, podem votar a favor de Temer. O presidente da República, Moreira Franco e Padilha foram acusados por obstrução de justiça e organização criminosa pela Procuradoria-Geral da República.

 

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