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Políticos atuam para esfriar crise no Planalto e cobram solução de Bolsonaro

As reações à crise foram imediatas. Políticos atuaram para tentar diminuir a temperatura e cobraram uma solução do presidente da República.

Gustavo Bebianno pensou em pedir demissão algumas vezes nas últimas 24 horas, mas aliados fizeram o ministro mudar de ideia. Argumentaram que ele cederia à pressão de Carlos Bolsonaro, filho do presidente.

Amigos, como o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, pediram a Bebianno para manter a calma. Onyx saiu em defesa do colega, assim como Rodrigo Maia, presidente da Câmara, e o vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

Nesta quinta-feira (14), Mourão afirmou que quem coloca ordem na crise é o presidente da República e disse acreditar que Gustavo Bebianno se sustenta no cargo. O vice indicou que não seria bom o ministro sair desta forma do governo e elogiou Bebianno, a quem chamou de leal e respeitoso.

Mourão contou ter acalmado Bebianno por meio de mensagem no celular. Perguntado sobre o que achava das declarações de Carlos Bolsonaro, Mourão disse que “emissários foram escalados” para conversar com ele, e chamou a operação de “missão diplomática”.

Ministros da ala militar estão preocupados com os desdobramentos da crise para o governo. Nos bastidores, querem evitar uma demissão sem que Gustavo Bebianno converse antes com o presidente, e dê as suas explicações. Além disso, estão incomodados com a exposição de mensagens pessoais do presidente pelo filho dele.

Esses ministros trabalharam o dia todo para colocar panos quentes na crise, para evitar que a polêmica familiar afete a agenda do governo, principalmente a pauta econômica no Congresso.

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