OPINIÃO DE MORO

O ministro da Justiça, Sergio Moro, avaliou, em entrevista à radio Jovem Pan,  nesta segunda-feira (25), que o pacote anticrime apresentado na semana passada ao Congresso Nacional “teve boa receptividade” e que é importante que os poderes da República mudem as legislações para endurecer o combate aos crimes violentos, ao crime organizado e à corrupção.‘Eu tenho recebido frequentemente parlamentares, estamos abertos ao diálogo. A minha impressão inicial é que há uma boa receptividade’, afirmou à Jovem Pan. Para ele, o quadro de ineficiência dos sistemas judiciário e de segurança tem que ser alterado. “Não temos vergonha em dizer que a legislação precisa ser mais dura.O que acabou tirando a credibilidade dos governos anteriores é que o que se fazia era nada. O governo tem que ser o líder da mudança. O projeto anticrime mostra qual é a posição do governo. O governo não é favorável à impunidade dos criminosos”.

PROCESSOS SEM FIM

Conforme o ministro, o projeto apresentado ao parlamento “é uma forma de o governo se posicionar sobre temas absolutamente relevantes para o presidente Jair Bolsonaro”, como a prisão após condenação segunda instância.
Segundo ele, há processos “sem fim” que levam muitas vezes à impunidade dos poderosos, que conseguem manipular o sistema. “O que acabou tirando a credibilidade dos governos anteriores é que o que se fazia era nada. O governo tem que ser o líder da mudança. O projeto anticrime mostra qual é a posição do governo. O governo não é favorável à impunidade dos criminosos. Isso manda um recado para os outros poderes.

 

TERRORISMO

O general israelense Slovik Igal, especialista em terrorismo internacional, com ampla experiência no combate ao Hamas, fará hoje, na Câmara, palestra para deputados e senadores do PSL. O tema é ‘Terrorismo, Lavagem de Dinheiro e Crime Organizado’.

PREVISÃO

A economia poderá entrar em recessão já a partir do segundo semestre do ano que vem se a reforma da Previdência não for aprovada. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, seria inferior a 1%. Até 2023, a economia continuaria em trajetória recessiva atingindo queda do PIB de 1,8%.Caso nenhuma reforma fosse aprovada no horizonte de projeção, o crescimento anual do PIB tenderia a ser, em média, 2,9 pontos percentuais menor nos próximos cinco anos ante ao cenário com a mudança das regras previdenciárias.O diagnóstico é feito pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia em documento que mostra um quadro dramático para o Brasil na ausência da reforma.