O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por 60 dias um inquérito em que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) é investigado.
O prazo foi prorrogado para que a apuração sobre a suposta tentativa de um delator de beneficiar Ciro Nogueira seja concluída.
Segundo a Polícia Federal, o ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho omitiu informações para beneficiar o senador.
Quando a PF divulgou a informação, a assessoria de Ciro Nogueira enviou a seguinte nota: “O senador Ciro Nogueira confia na apuração da Justiça e acredita que as investigações irão, mais uma vez, comprovar a sua inocência”. Na ocasião, a defesa de Cláudio Melo Filho não se manifestou.
Decisão de Fachin
Ao autorizar a prorrogação do inquérito, Fachin afirmou que, segundo a PF, o “conjunto de dados e evidências” mostra que Ciro “praticou crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa”.
Conforme o ministro, a Procuradoria Geral da República (PGR) concordou com a prorrogação.
Fachin destacou que é importante continuar com a evolução da linha de investigação e disse que há uma “trilha racional e direcionada dos trabalhos”.