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CENÁRIO POLÍTICO: Covid-19 vai influir na popularidade de Bolsonaro, prefeitos e governadores. Confira outras informações na coluna JPM desta segunda-feira(13)

AVALIAÇÃO

O processo político do país deve passar por mudanças radicais. A avaliação  de cientistas  políticos, é de que o  coronavírus causará impactos diretos à popularidade de prefeitos, governadores e do presidente da República. Ele acreditam que as ocorrências da pandemia em outros países e o avanço da doença no Brasil. Diante do cenário, os mandatários municipais e estaduais, que estão na ponta do atendimento à população, não têm outra escolha senão abraçar as medidas de isolamento social e fechamento do comércio para reduzir a disseminação do vírus.
SAÍDA PELA TANGENTE
Já o presidente Jair Bolsonaro tenta se descolar da crise e de seus resultados ao descumprir as recomendações de distanciamento social feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Além disso, critica seguidamente governadores e prefeitos pelas medidas restritivas que adotaram.

 

SEM COMENTÁRIOS
Nesta segunda-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro evitou comentar a cobrança do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para que o governo tenha uma “fala única” nas orientações sobre o enfrentamento do novo coronavírus.“O brasileiro não sabe se escuta o ministro da Saúde, o presidente, quem é que ele escuta”, disse Mandetta em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, exibida na noite de domingo (12).

OPINIÃO

“Não assisto à Globo, tá ok? Vou perder tempo da minha vida assistindo à Globo agora?”, respondeu Bolsonaro, em frente ao Palácio da Alvorada, a um apoiador que o questionou sobre o que havia achado da entrevista. Depois, repetiu a frase a jornalistas.

REPERCUSSÃO FORTE

A entrevista do ministro Mandetta foi encarada por interlocutores e integrantes do Palácio do Planalto como uma provocação ao presidente, com quem trava uma guerra pública sobre medidas de enfrentamento ao novo coronavírus. Na avaliação inicial deles, o ministro não apenas voltou a contrariar as opiniões do presidente, mas a fala à emissora que Bolsonaro costuma classificar como “inimiga” também foi vista como uma afronta.

DETALHE

Outro ponto que não passou despercebido foi o fato de a entrevista ter sido gravada no Palácio das Esmeraldas, na sede do governo de Goiás. O governador Ronaldo Caiado (DEM) rompeu no mês passado com o presidente, após Bolsonaro se referir à covid-19 como uma “gripezinha” e ter incentivado as pessoas voltarem à “normalidade” para evitar um colapso econômico.

 

 

PARECER

Ganha repercussão em Brasília, o  parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu que não cabe ao Supremo, mas somente ao Poder Executivo, decidir sobre o grau de isolamento social necessário e o melhor momento para implementá-lo no combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

ARAS OPINA

“Nesse contexto [da pandemia], não há um quadro fático estável sobre o qual se possa realizar uma ponderação de direitos fundamentais”, escreveu o PGR.Na repartição das funções de poder do Estado, repousa sobre o Executivo a estrutura e a expertise necessárias à tomada de decisões rápidas e adequadas ao enfrentamento de crises que repousam sobre cenários fáticos voláteis, tal como o atual enfrentamento da epidemia de covid-19”, acrescentou Aras.

VOTAÇÃO ADIADA

O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou nesta segunda-feira que a votação no Senado da chamada PEC do orçamento de guerra, que separa os gastos com a crise do coronavírus do Orçamento principal, foi adiada para quarta-feira.

 MEDIDA 

Com certeza, a  reforma tributária ficará para depois.  O projeto que estava sendo elaborado não sairá do Ministério da Fazenda este ano. Caberia ao Congresso a iniciativa de propor, mesmo que fosse um remendo, para eliminar distorções flagrantes que vão atravancar a retomada da produção. Por enquanto, medidas tópicas e epidérmicas já ajudarão

BOA NOTÍCIA

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta segunda-feira, 13, em transmissão ao vivo realizada pela Bandnews, que o abastecimento de alimentos está normal e nenhum produto agrícola corre risco de não chegar aos supermercados. Segundo ela, o movimento de estocagem, com o receio da população sobre alguma possível falta de alimentos, chegou a preocupar no primeiro momento, mas os problemas pontuais já foram sanados

ECONOMIA

O investidor local aguarda a votação da chamada PEC do orçamento de guerra no Senado, . As negociações em torno do projeto emergencial de socorro a Estados e municípios na Câmara e os ruídos políticos que podem provocar incertezas.Por enquanto, a tendência é de queda do Ibovespa, mas é preciso esperar o que virá da capital federal, avalia Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença DTVM.

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