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Após eleição presencial, Câmara dos Deputados registra ao menos 24 casos de covid-19

AGLOMERAÇÃO

© Najara Araujo/Câmara dos Deputados

Chega a 24 o número de funcionários da Câmara com covid-19, após as eleições para a presidência da Casa, ocorridas em 1º de fevereiro. O número efetivo é maior. O pleito mobilizou quase todos os 513 deputados e, pelo menos, outras 3 mil pessoas. Dias antes das eleições, o então presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ) tentou liberar parte dos parlamentares para votar de casa. Maia, porém, foi voto vencido na Mesa Diretora, já comandada por uma maioria de aliados do novo presidente, Arthur Lira (PP-AL).À época, Maia chegou a falar abertamente, em coletivas, sobre o risco. “Se você cruzar o número de deputados que estão no grupo de risco, não é tão grande. A maior parte já teve o vírus. Mas temos que mobilizar mais de 2 mil funcionários da administração direta e indireta, e a imprensa. Então, tem uma circulação mínima de 3 mil pessoas no dia da votação. Eu entendia que, pelo menos no cruzamento daqueles que estão no grupo de risco, que pudessem ter o direito de votar de forma remota, isso reduziria a presença de parlamentares e, automaticamente, de servidores”, afirmou nos últimos dias de janeiro.Mesmo dentro do plenário, onde, supostamente, só entraria uma parte dos parlamentares, houve aglomeração. Agora, Lira determinou o retorno dos trabalhos presenciais, e servidores temem que o número aumente com a volta do trabalho presencial

SEM EXPLICAÇÃO

Ganhou muita repercussão nos bastidores políticos, o fato do presidente Jair Bolsonaro ter organizado nesta terça-feira, 9, uma reunião ministerial sem a presença de seu vice Hamilton Mourão. O encontro, que inicialmente não constava em sua agenda oficial, aconteceu pela manhã, no Palácio do Planalto. Agora, no site do Planalto, aparece um evento nomeado de “Reunião com Ministros de Estado”, sem mais detalhes. Segundo informações da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, estiveram presentes 22 dos 23 ministros do governo Bolsonaro. O ministro da Comunicação, Fábio Faria, é o único que não está na lista. por estar cumprindo agenda no Japão.

ATRITOS


Conforme fontes palacianas, Bolsonaro e Mourão vivem uma relação permeada por desentendimentos públicos. No último desentendimento, o presidente demonstrou irritação com o vice-presidente, que afirmou que, depois da eleição da Câmara e Senado, o governo poderia ser reorganizado e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ser demitido. Após fala de Mourão, o presidente, mais uma vez, afirmou que é ele quem nomeia e demite ministros e que, nesse momento, a última coisa que o governo precisa é de ‘palpiteiros” para desestabilizar a equipe. “. A assessoria do vice alegou que ele está comprometido com a organização do encontro com o Conselho Nacional da Amazônia Legal, previsto para esta quarta-feira (10).Entretanto, na tarde desta terça-feira , Mourão disse que não se incomodou por não ter sido chamado para a reunião convocada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Não, não fui convidado, não fui chamado. Então, acredito que o presidente julgou que era desnecessária a minha presença. Só isso!”, disse o general. Perguntado se tinha ficado incomodado, o vice-presidente negou: “Não estou incomodado, não”.

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LUTO OFICIAL

A instalação da CMO (Comissão Mista de Orçamento) no Congresso Nacional foi adiada para esta quarta-feira (10). Inicialmente a instalação do colegiado estava prevista para terça-feira (9), mas foi adiada em razão da morte do senador José Maranhão (MDB-PB).Nesta terça, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) remarcou a instalação da comissão para as 10h de quarta-feira. Na ocasião também deve ser feita a escolha do presidente, vice-presidentes e relator do colegiado José Maranhão (MDB-PB), tinha 87 anos e faleceu na segunda-feira em decorrência de complicações da Covid-19. Ele estava internado havia 71 dias, desde o fim de novembro, quando foi diagnosticado com a doença .Com a morte do senador, foi decretado luto oficial de um dia no Senado, impossibilitando a instalação da comissão.

NOVOS ESTUDOS

A equipe econômica elaborou uma proposta que entrega 50% dos recursos dos fundos de desenvolvimento regional, inclusive constitucionais, a estados e municípios.O plano é compensar governadores e prefeituras por eventuais perdas na reforma tributária, após uma alternativa anterior ter travado as discussões no Congresso.A equipe econômica, de acordo com membros ouvidos pela Folha, analisa o plano como contraproposta à ideia discutida no Congresso de criar um novo fundo para compensar os estados —algo a que o ministro Paulo Guedes (Economia) se opõe de maneira contundente.O impasse havia intensificado o imbróglio nas discussões sobre a reforma tributária, que já passavam por dificuldades por causa de problemas como a disputa por protagonismo e outras discordâncias entre governo, Câmara e Senado.

Leia Também:  CORRUPÇÃO: Polícia Federal indica repasses de R$ 1,5 milhão da Odebrecht a Rodrigo Maia,presidente da Câmara dos Deputados.Confira outras informações na coluna JPM desta sexta-feira (12)

NOVA MEDIDA


O presidente Jair Bolsonaro assinou na tarde desta terça-feira, 9, decreto que determina o Ministério da Justiça e Segurança Pública como a autoridade central da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas. A pasta atuará em parceria com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.“São mais ou menos 10 mil pessoas desaparecidas por ano, grande parte crianças”, destacou Bolsonaro em vídeo publicado em suas redes sociais ao lado dos ministros da Justiça, André Mendonça, e da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves.“As polícias serão certificadas a partir do cadastro e imediatamente começarão a procura. Não vamos mais esperar 24 horas”, informou Mendonça. Segundo Damares, o decreto “muda toda a política nacional dos desaparecidos”, que será dividida com o Ministério da Justiça com o objetivo de “encontrar imediatamente quando uma criança ou um adulto desaparece no Brasil”.

ECONOMIA


Os pagamentos feitos pelos brasileiros com cartões de crédito, débito e pré-pagos chegaram aos R$ 2 trilhões em 2020, o que corresponde a um crescimento de 8,2% na comparação com o ano anterior, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (9) pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).Entre as modalidades de pagamento, o uso do cartão de débito teve desempenho acima da média em 2020, chegando a R$ 762,4 bilhões, com crescimento de 14,8%. O cartão de crédito registrou R$ 1,18 trilhão em transações, com alta de 2,6%. Já o cartão pré-pago movimentou R$ 45,3 bilhões e cresceu 107,4% no ano passado.Para a entidade, apesar da pandemia da Covid-19 e de seus efeitos para o País, o resultado superou as expectativas de desempenho do setor, mostrando forte recuperação no segundo semestre.

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