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De olho em 2022, Jair Bolsonaro deve anunciar mudanças no Bolsa Família

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MUDANÇAS NO BOLSA

Sérgio Lima

O presidente Jair Bolsonaro está mesmo disposto a promover mudanças no Bolsa Família. O presidente determinou ao ministro da Cidadania, João Roma, promova reunião com integrantes da Frente Parlamentar Mista de Renda Básica para debater o tema, mas não deu maiores detalhes. A intenção do governo, disse Roma, é que a mudança no programa seja implantada a partir de agosto, após o final do pagamento do auxílio emergencial, previsto para julho. Roma reafirmou ainda que o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial será realizado a partir do mês de abril.

COMITÊ AMPLIADO

O presidente Jair Bolsonaro conseguiu se reunir com representantes dos demais poderes para a formalização de um comitê de enfrentamento à Covid-19. O grupo terá encontros semanais para acompanhar as ações contra o vírus no país. Também foi instalada uma coordenação junto aos governadores com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Bolsonaro intensificou o a defesa da vacinação e voltou a falar em tratamento precoce. Na tentativa de melhorar a imagem, assim como tem feito nas últimas solenidades, fez o uso de máscara na reunião com as demais autoridades. O encontro ocorreu um dia após o Brasil bater o recorde diário de mortos no país por conta da covid-19, contabilizando, em 24 horas, 3.251 fatalidades, totalizando 298.676 perdas pela doença desde o início da pandemia no país.

EXEMPLO E ESPERANÇA

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou que estudará estratégias para evitar a judicialização e consequente demora em casos relacionados à pandemia. “Como o Poder Judiciário é o último player a aferir a legitimidade dos atos que serão praticados, ele não pode participar diretamente deste comitê. Entretanto, como os problemas da pandemia exigem soluções rápidas, nós vamos verificar estratégias capazes de evitar a judicialização, que é um fator de demora na tomada dessas decisões”, relatou, acrescentando que “dessa reunião, ficou claro um binômio muito importante: exemplo e esperança”.

DO CONTRA

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tem feito oposição declarada à atuação do governo federal frente à pandemia, criticou o comitê de enfrentamento a Covid-19 anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro. Ao declarar que não foi convidado a participar do grupo, Doria rebateu que o comitê não representa o Estado de São Paulo. “Este comitê não nos representa, nós não fomos convidados e aquilo que representa a saúde e a necessidade de proteção da vida dos brasileiros de São Paulo deve ser tratado com o governador do estado de São Paulo, e não com o representante do governador”, afirmou.

“FARSA”

O governador de São Paulo não poupou nem a menifestação do presidente da República em cadeia nacional, na terça-feira. Doria chamou o depoimento de “farsa”. Ao novo ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga, o governador paulista não se manifestou com o mesmo teor de afrontamento. “Ao novo ministro, espero que tenha sucesso, pelo bem do Brasil. Que providencie as outras vacinas para os brasileiros”, desejou, após outra fala indignada sobre as promessas frustradas em relação aos quantitativos de doses. “Eu quero dizer que a expectativa de vacina não vai no braço do brasileiro. Fere a alma e a esperança”, declarou.

CHOVEU NO MOLHADO

O ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta (DEM), que deixou o governo, no ano passado, por divergências com o presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia, disse esperar que o comitê criado nesta quarta-feira (24) para unir os três Poderes na resposta à crise sanitária resulte em um pacto real e efetivo para o país. Segundo ele, se os detentores do poder político e econômico não se unirem, “o barco afunda”.

LUCIANO HUCK

Amigo do apresentador global, Luciano Huck, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso disse que ele precisa buscar logo um partido. “Passa a hora. Ele tem pouco tempo para tomar a decisão”. Para o tucano, Huck tem algo essencial na política: popularidade. Mas isso não basta. “O que falta a ele é ser líder político, que é outra coisa. Ser líder político é ter comando sobre o Congresso”, disse, argumentando que a entrada de Lula na disputa não é motivo para Huck desistir da política.

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