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Crítica às autoridades faz Lei de Segurança Nacional “bombar” nas redes sociais

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SEGURANÇA NACIONAL

Sérgio Lima

A Lei de Segurança Nacional foi a mais citada em pronunciamentos oficiais e postagens nas redes sociais na última semana. O fenômeno aconteceu por causa da abertura das investigações sobre figuras públicas que fizeram críticas às autoridades. Em 2020, 51 inquéritos foram abertos pela Polícia Federal com base na LSN. Ao utilizar a LSN para repreender seus críticos, o governo de Jair Bolsonaro faz uso da lei, assim como os militares. No entanto, a movimentação só acendeu o pavio das críticas. Afinal, seria correto colocar o bem do Estado acima do bem do cidadão? Nova polêmica lançada. Com a resposta, autoridades do Judiciário.

EM ALTA

A prévia da inflação oficial indica para um avanço de 0,93% nos preços no mês de março, de acordo com números divulgados nesta quinta-feira (25), pelo IBGE. O resultado, guiado novamente pelo salto nos preços dos combustíveis (11,63%), é o maior para meses de março desde 2015 (1,24%). O percentual supera o teto da meta estabelecida pelo governo para o índice oficial de preços, de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais (5,25%) ou para menos (2,25%). Os preços de alimentos e bebidas desacelerou, passando de uma alta de 0,56% em fevereiro para 0,12% em março

LAVAGEM DE ROUPA

Em um último discurso ao lado do novo ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga, o ex-chefe da pasta, general Eduardo Pazuello, insinuou que “lideranças políticas” pediram propina ao órgão no fim de 2020. Pazuello também mencionou conspirações internas para retirá-lo do cargo, além de pressão para oficializar medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus. As declarações do ex-ministro constam em um vídeo, gravado por assessores no momento em que o militar passava o cargo para Queiroga. O evento foi fechado para a imprensa.

PIXULECO

No vídeo, Pazuello disse ter sido surpreendido com a renúncia de Nelson Teich, que ficou apenas 30 dias no cargo. Ao chegar ao ministério, relatou que foi procurado por “lideranças políticas que temos hoje”, com uma relação para ser atendida. “E não atendemos. Fui jurado de morte”, disse o ex-ministro, sorridente, para Marcelo Queiroga. “Chegou no fim do ano, uma carreata de gente pedindo dinheiro politicamente. Todos queriam um pixuleco no final do ano”, comentou o militar.

ASSÉDIO

Uma pesquisa da empresa de transporte por aplicativo 99 revelou que 64% das mulheres afirmam ter sofrido assédio no cotidiano. A média é de três vezes na vida. As situações mais frequentes ocorrem em lugares públicos (47%) e nos transportes (40%). Ônibus e metrô lideram o ranking de ocorrências, com 76% e 25%. As mulheres acreditam, segundo o levantamento, que há situações mais propícias ao assediador, entre elas locomoção à noite (75%), passar por regiões violentas (66%), ambientes lotados (61%), locais desconhecidos (60%) e esperar ônibus no ponto (51%).

MÃO NA CABEÇA

Mesmo com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, tecendo críticas ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro não revidou e disse que não crise entre eles. Em presidente nesta quarta-feira, Lira mandou recados ao governo a Bolsonaro ao insinuar erros do governo em relação à pandemia. Segundo assessores próximos à Bolsonaro, Lira acendeu o “sinal amarelo” ao falar em remédios amargos para os erros. Ainda assim, o presidente da República passou a mão na cabeça do parlamentar e pôs fim à polêmica.

CANCELADA

O clima pesou para Maju Coutinho no jornalismo da Globo. A emissora não gostou nada do comentário da âncora no Jornal Hoje de terça-feira (16) e menos ainda da repercussão negativa do mesmo.  Após a exibição de uma reportagem no noticiário, Maju defendeu o isolamento social e soltou um ‘o choro é livre’, para quem está reclamando das medidas para evitar a propagação da covid-19. O comentário, que foi pessoal, uma opinião de Maju, caiu como uma bomba nas redes sociais. Tanto é que a emissora tratou de tentar justificar a frase da âncora, mal interpretada por aqueles que sofrem por estarem sem trabalho ou têm que manter os negócios fechados. O comentário de Maju teve repercussão negativa nas redes sociais, e as hashtags #OChoroÉLivre e #GloboLixo ficaram na lista dos assuntos mais falados no Twitter.

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