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Mandetta ameniza em CPI, mas depois não poupa críticas a Bolsonaro

ALISOU, DEPOIS BATEU

 

Se por um lado o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, contribuiu com a defesa do Palácio do Planalto afirmando que não faltaram recursos para combater a pandemia da Covid-19 em Manaus e que a OMS e a China demoraram muito para esclarecer sobre a disseminação do novo coronavírus, por outro, não facilitou em nada. Segundo Mandetta, Bolsonaro tinha suas próprias ideias sobre a Covid e sempre discordava das decisões da pasta. Ele lembrou que foi demitido em abril de 2020 justamente por discordar do presidente da República. Agora, vale o ditado: “Pau que bate em Chico, bate em Francisco”.

LULA 2022

Depois de um “período quase sabático” longe de Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu o ar da graça aqui na Capital Federal. E não veio a passeio ou para matar a saudade da cidade. É a primeira viagem política de Lula após o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar, em plenário, a anulação de quatro sentenças contra o petista no âmbito da Lava-Jato. Como Lula voltou a ser candidato está atirando para todos os lados em busca de apoio. Há comentários que o petista teria agendado reunião até com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ). Será verdade, ou é apenas “fogo de palha” para marcar presença?

SALVO, POR ENQUANTO

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello teve o seu depoimento à CPI da Covid, que seria nesta quarta-feira (05), adiado para 19 de maio. Ele alegou que assessores receberam diagnóstico positivo para o novo coronavírus e terá que seguir em quarentena. Nos bastidores, fontes afirmam que a orientação para faltar ao depoimento presencial partiu do Palácio do Planalto. O governo está preocupado com o teor das declarações do militar, que vem recebendo orientação de auxiliares do presidente Jair Bolsonaro para enfrentar a sessão. A estratégia seria ganhar tempo para avaliar e rebater os depoimentos dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.

STF DE OLHO

Sob o comando da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-SP), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara tem na pauta dois projetos de lei que, caso aprovados no colegiado e referendados por maioria em plenário, podem afetar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). O mais adiantado, já em fase de análise conclusiva, impede a concessão de decisões cautelares individuais nas ações diretas de inconstitucionalidade, voltadas ao controle de leis e atos normativos, que passariam a depender de maioria absoluta no plenário do tribunal. O STF, é claro, acompanha tudo com atenção.

SOBREVIDA

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atendeu a um pedido formulado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e compartilhou com a Corte Suprema as ações que miram na campanha do presidente Jair Bolsonaro e o seu vice, Hamilton Mourão, em 2018. As provas colhidas nos processos devem ser avaliadas no inquérito que miram disseminação de fake news contra os ministros do Supremo. O pedido foi feito por Moraes na semana passada e atendido pelo TSE. No início do mês, Moraes prorrogou por mais 90 dias o inquérito das fake news.

TARIFA VERMELHA

Correndo por fora outras polêmicas também preocupam o presidente Jair Bolsonaro. Uma delas é a escalada de aumento de preços. E a notícia não é boa para boa parte da população. Ocorre que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a adoção da bandeira vermelha a partir do mês de maio para as contas de luz. O aumento da tarifa acontece porque os reservatórios estão muito baixos e as termelétricas, que produzem energia mais cara, foram acionadas. Ou seja, as contas ficarão mais caras. Em ano pré-eleitoral, qualquer reajuste que impacte na qualidade de vida pode render resultados negativos nas urnas. De quem é a culpa? Da falta de chuva!

ZÍPER NA BOCA

O ministro da Economia, Paulo Guedes, demonstrou irritação com as críticas de frases ditas por ele supostamente “fora de contexto” e de ministros que reclamaram de cortes no Orçamento, principalmente o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. Guedes destacou o bloqueio de R$ 200 milhões para a fabricação de vacinas contra a covid-19 e mandou o ministro astronauta parar de lançar foguetes. Pelo visto, Pontes sossegou com zíper na boca.

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