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Bolsonaro ameaça baixar decreto contra lockdown e manda recado ao STF

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ESSE CARA SOU EU!

O presidente Jair Bolsonaro disse que pensa em baixar decreto contra lockdown e que espera não ser contestado pela Justiça, em claro recado ao STF. “Não ousem contestar”, afirmou. Ele ainda caracterizou como “excrescência” a decisão da Corte de conceder poderes a prefeitos e governadores sobre medidas restritivas nos estados. A atitude extrema seria contra medidas adotadas por governadores e prefeitos na tentativa de conter a disseminação do vírus em meio às mais de 400 mil mortes por Covid-19. Bolsonaro é radicalmente contra o fechamento do comércio e toque de recolher, além de ainda não ter digerido sobre o mando de prefeitos e de governadores nas questões relativas à pandemia. Afinal, quem é que manda?

POLÊMICA REQUENTADA

O presidente da CPI da Covid do Senado, Omar Aziz (PSD-AM), voltou as bater de frente com o presidente Bolsonaro ao afirmar que as dificuldades do Brasil para ter acesso a insumos para a fabricação de vacinas contra a covid-19 poderão se agravar em razão da insinuação feita pelo presidente da República de que a China pode ter criado o novo coronavírus em laboratório como parte de uma “guerra química”. Bolsonaro repetiu nesta quarta-feira comentários de um ano atrás quando afirmou que ninguém sabe se o novo coronavírus nasceu em laboratório ou nasceu porque um ser humano ingeriu um animal inadequado. Aziz entendeu que a fala foi direcionada à China, o que prejudicaria as relações entre países.

DO BBB PRA PRISÃO?

O filho ‘02’ do presidente Jair Bolsonaro e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), usou as redes sociais nesta quarta-feira (5), para comparar uma foto da ganhadora do BBB 21, Juliette Freire, com o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins. Na imagem, a jovem milionária faz um sinal de ‘ok’ com as mãos para comemorar a vitória no reality. Na terça-feira o assessor de Bolsonaro foi enquadrado no artigo 20 da lei 7.716, que trata dos crimes de preconceito de raça ou de cor. A legislação prevê pena de um a três anos de reclusão e multa para quem “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. Será que a Globo vai defender a condenação de Juliette, como fez no caso de Felipe Martins

MÃO NA GRANA

O Ministério da Cidadania conseguiu recuperar R$ 3,1 bilhões dos recursos do auxílio emergencial pagos indevidamente em 2020. Esse montante representa apenas 5,6% do valor das fraudes e dos pagamentos indevidos realizados no ano passado apontado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que chega perto de R$ 55 bilhões. Esse montante equivale a R$ 18% dos R$ 293 bilhões pagos pelo benefício em 2020. Os gastos com o auxilio impactaram fortemente no aumento da dívida pública bruta, que passou de 74,3% do Produto Interno Bruto (PIB), em dezembro de 2019, para 88,8% do PIB, no último mês do ano passado.

RENDA EXTRA

O ministro da Economia, Paulo Guedes, vazou que o governo prepara um programa direcionado aos brasileiros mais vulneráveis que não estão incluídos no Bolsa Família e no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Nesse grupo, se enquadram muitos jovens que não estudam nem trabalham, os chamados “nem-nem”. “Nosso maior desafio são os invisíveis, e, em breve, vamos soltar o bônus de inclusão produtiva”, afirmou o ministro, durante audiência pública virtual da Câmara dos Deputados.

E AGORA GOÉS?

O Ministério Público Eleitoral defende que o PROS (Partido Republicano da Ordem Social) seja condenado a devolver R$ 11,2 milhões aos cofres públicos por despesas irregulares feitas em 2015 com recursos do Fundo Partidário. O MPE se manifestou durante o julgamento do caso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, defendeu que a agremiação tenha suas contas rejeitadas pela Corte, em razão de irregularidades verificadas na compra de imóveis, de aeronaves e na contratação de empresas e funcionários terceirizados.

 BOICOTE EUROPEU

Como foi antecipado por esta coluna, grandes supermercados e produtores de alimentos britânicos e europeus ameaçam boicotar produtos do Brasil por um projeto de lei que, afirmam, levaria a um desmatamento maior da floresta amazônica. Para o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em vez de boicote os europeus deveriam ajudar. O ministro afirmou em abril que, se o Brasil receber um bilhão de dólares de ajuda da comunidade internacional, poderá reduzir o desmatamento ilegal da floresta amazônica em até 40%.

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