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Flávio Bolsonaro chama Renan de “vagabundo” e relator rebate

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, chamou, nesta quarta-feira (12/5), o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), de “vagabundo”.

O emedebista devolveu: “Vagabundo é o senhor, que roubou dinheiro do pessoal do seu gabinete”, numa referência ao suposto esquema das rachadinhas.

Sobre o fato de ter sido chamado de “vagabundo” por Flávio Bolsonaro, Renan Calheiros disse: “Nada vai impedir que eu cumpra meu papel, nada”.

A confusão ocorreu durante o depoimento do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten. Renan havia pedido a prisão de Wajngarten, e o presidente Omar Aziz (PSD-AM) negou.

O senador Humberto Costa (PT-PE) sugeriu que o depoimento de Wajngarten fosse enviado ao Ministério Público para investigação. Flávio Bolsonaro, então, sugeriu que enviassem o de outros depoentes e enalteceu a postura de Omar Aziz, que estaria evitando que a CPI se tornasse um palanque.

“Imagina um cidadão honesto ser preso por um vagabundo como Renan Calheiros”, declarou Flávio Bolsonaro.

Renan reagiu e citou o caso das rachadinhas, quando o parlamentar fica com parte do salário dos funcionários do gabinete. “Vagabundo é o senhor, que roubou dinheiro do pessoal do seu gabinete”, disse o emedebista, antes de deixar a sala.

Em meio à confusão, Aziz suspendeu a sessão por causa do início da ordem do dia no Senado.

Wajngarten é o quinto a depor. Antes dele, os senadores ouviram o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, e os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, além do atual chefe da Saúde, Marcelo Queiroga.

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello só será ouvido em 19 de maio, pois alegou ter tido contato com duas pessoas infectadas pelo novo coronavírus e cumpre quarentena.

A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

Da redação com o Metrópoles

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