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Eduardo Pazuello depõe duas vezes em CPI, mas não sai da mira de Renan Calheiros

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ACRESCENTA O QUÊ?

Após ser filmado sem máscara ao lado do presidente Jair Bolsonaro em evento público no Rio de Janeiro, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello despertou as atenções do relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL). O parlamentar concedeu entrevista no fim de semana afirmando que vai pedir nova convocação do general. A decisão sairá de uma reunião na quarta-feira (26) e a CPI estuda implantar um sistema de checagem das informações do depoente em tempo real. Será birra de Calheiros, A CPI não ficou satisfeita com os dois depoimentos já concedidos por Pazuello ou será perseguição?

PRÉ-CONCEITO

Com apenas três semanas de trabalhos, o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros parece ter opinião já formada sobre o relatório final antes dos 90 dias previstos. Segundo ele,  a pandemia é uma “tragédia brasileira que não foi fruto do acaso”. O senador tenta, de todas as formas, culpar o Governo de Jair Bolsonaro pela pandemia ou pelo agravamento da situação no país. Ultimamente, Renan tem centrado fogo contra o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Sobre os dois depoimentos de Pazuello à CPI, ele disse que “estamos diante de uma nova cepa do negacionismo. Nega-se tanto, com tamanha intensidade e despudor que chegam a negar o próprio negacionismo. Surreal esse momento da vida nacional, onde a mentira alienante passou a ser um método”.

NA PRESSÃO

Após participar ao lado do presidente Jair Bolsonaro dessa manifestação política pró-governo, o general da ativa e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello colocou em xeque a própria posição dentro do Exército. Proibido pelo estatuto militar de participar de atos política, o general está sujeito à sanção disciplinar, o que coloca a Força em posição sensível frente ao presidente e chefe de Estado. A alternativa é designar Pazuello à reserva. Por outro lado, na reserva Pazuello ficaria livre de punição e não responderia por crime institucional. Será que foi proposital essa subida do general ao palanque de Bolsonaro?

JUIZADOS ESPECIAIS

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse nesta segunda-feira (24) que dentro do ambiente que o país está inserido com os novos desafios que a pandemia da covid-19 trouxe é preciso se pensar um uma maior universalização do acesso à Justiça e propôs um acesso maior da população por meio da interiorização dos juizados especiais federais, com a ideia de ter postos de atendimento da justiça federal acoplados, talvez, aos já existentes na estrutura da justiça estadual. Na visão do ministro, a nova tecnologia pode ajudar na ampliação dos serviços, que para ele têm favorecido, principalmente, as camadas mais pobres da população desde que os juizados foram ativados em 2001.

ELEIÇÕES 2022

A pouco mais de um ano da corrida presidencial de 2022, o clima de campanha eleitoral já domina o país, com intensa movimentação de pré-candidatos e das forças políticas que vão participar do pleito. Mesmo com muito chão pela frente, a largada foi dada antes do apito oficial, e resta saber quem terá a energia necessária para cruzar a linha de chegada na frente. Em nenhum outro momento, desde os primórdios da redemocratização, a disputa rumo ao Planalto começou tão cedo.

ELEIÇÕES 2022 (2)

O presidente Jair Bolsonaro e seus principais adversários aprofundam o debate eleitoral, enquanto o cenário para 2022 fica cada vez mais definido. O chefe do Executivo enfrenta o momento mais difícil do seu mandato, com o início das investigações da CPI da Covid do Senado coincidindo com os piores índices de popularidade até agora. Focado no projeto de reeleição desde que tomou posse, o capitão reformado tem pela frente uma batalha difícil, com os adversários explorando fortemente as falhas do governo durante a pandemia.

ELEIÇÕES 2022 (3)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve condenações anuladas e os direitos políticos restabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), intensifica as conversas com forças de centro, em busca de alianças eleitorais. Os interlocutores incluem até adversários históricos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ). Lula também tem feito uma ação diplomática paralela, em contato com embaixadores e lideranças mundiais, explorando as deficiências da política externa do atual governo.

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