Últimas Postagens

Bolsonaro recebe alta de hospital e diz que Omar Aziz é a “Anta da Amazônia”

Por 

ANTA DA AMAZÔNIA

O presidente Jair Bolsonaro também voltou a criticar o presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), chamando-o de “anta amazônica” e caracterizou ainda o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o relator Renan Calheiros (MDB-AL) e Aziz como “três otários”. “Quem queria comprar vacina, não interessando o preço e sem passar pela Anvisa era o Omar Aziz. Isso está documentado numa emenda que ele apresentou numa medida provisória nossa, sobre vacina, bem como o irmão do Renan Calheiros, o Renildo Calheiros, apresentou uma emenda igualzinha, que estados e municípios podiam comprar vacina sem a certificação da Anvisa e sem licitação”, disparou Bolsonaro.

PARAISO DE LOBISTAS

Polemista afiado, o presidente Jair Bolsonaro mal recebeu alta do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, e não poupou críticas ao que ele chama de lobistas e picaretas. Segundo Bolsonaro, Brasília é o paraíso dos lobistas, de picaretas. “Todos pressionavam por vacinas. Muitas pessoas foram recebidas no ministério. Agora, se fosse algo secreto, algo superfaturado, Pazuello estaria dando entrevista ou estaria escondido no porão do ministério?”, disse Bolsonaro ao defender o ex-ministro da Saúde. “O nosso governo não gastou um centavo com picareta. Parabéns ao Pazuello”, disse Bolsonaro, também parabenizando o coronel Elcio Franco, que ocupou o cargo de secretário-executivo da pasta.

VICE NÃO MANDA

Sérgio Lima/PODER 360

O deputado Marcelo Ramos (PL-AM), vive-presidente da Câmara, solicitou cópia dos mais de 100 pedidos de impeachment que foram apresentados contra o presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar está no meio de uma crise com o chefe do Executivo, em razão de críticas relacionadas ao aumento da verba para financiar campanhas em 2022. Resta saber qual a intenção de Ramos, pois vice-presidente não decide nada. A demanda entre o deputado e Bolsonaro começou no fim de semana quando o presidente da República disse que o parlamentar foi o responsável pela aprovação do aumento no fundo eleitoral de R$ 2 para R$ 5,7 bilhões em 2022.

VICE NÃO MANDA (2)

O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta segunda-feira (19/07), a respeito da aprovação, na última semana, do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022. As votações foram marcadas por fortes críticas de parlamentares de diferentes correntes ideológicas à parte do substitutivo do relator da LDO, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), que aumenta, de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões, as verbas destinadas ao Fundo Eleitoral em 2022. A matéria, agora, segue para sanção do presidente, que tem até 15 dias úteis para decisão. A apoiadores, o mandatário reclamou de ataques e relatou que o PT votou contra a medida apenas para “inviabilizar o governo”.

ALMOÇO GRATIS?

Quem também criticou o aumento do Fundo Eleitoral para R$ 5,7 bilhões, foi o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. O ministro criticou a aprovação pelo Congresso Nacional do texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022 (LDO 22), que permite um aumento no Fundo Eleitoral e foi além: “Não há almoço grátis”. Nas eleições de 2020, o valor desse fundo foi de cerca de R$ 2 bilhões. A proposta, que agora segue para a sanção presidencial, permite o aumento de recursos públicos destinados a partidos políticos e candidatos, para fazerem suas campanhas nas eleições.

SONHO FUTURO

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (19) que a Casa pode discutir o semipresidencialismo, mas que o modelo – presidente e primeiro-ministro – valeria apenas para as eleições de 2026. “Não há temas que não possam ser discutidos. Esse foi um dos meus compromissos de campanha à presidência da Casa, que mantenho com muita honra e compromisso público”, afirmou. “Podemos, sim, discutir o semipresidencialismo, que só valeria para as eleições de 2026, como qualquer outro projeto ou ideia que diminua a instabilidade crônica que o Brasil vive há muito tempo”, acrescentou.

SONHO PRESENTE

O modelo eleitoral, utilizado em diversos países europeus é defendido, por exemplo, pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso. Um dos mais enfáticos defensores na Suprema Corte é o ministro Gilmar Mendes. Durante o governo do ex-presidente Michel Temer, Gilmar Mendes elaborou uma proposta de semipresidencialismo ideal ao Brasil mas, infelizmente, não avançou por uma série de acontecimentos políticos entre Executivo e Legislativo. “A divisão de atribuições entre o presidente da República e um primeiro-ministro evitaria tantas crises entre os poderes como as que presenciamos recentemente”, compara Gilmar Mendes. Uma substituição do primeiro-ministro não abalaria as instituições, porque o fiador da estabilidade institucional é o presidente da República, que tem mandato e não pode ser destituído.

CULPA DE QUEM?

Jair Bolsonaro não poupou nem a alta no preço dos alimentos. Ele atribuiu parte da inflação dos itens alimentícios às políticas de isolamento, adotadas por governadores e prefeitos, na tentativa de conter o aumento dos casos de covid-19. “O preço de alimentos que subiu. Não teve a política do ‘Fique em casa’, e a economia a gente vê depois? Eu falava o contrário. Eu levava pancada: ‘Olha, a vida não salva, mas economia salva’. Salva a economia agora. Se não era a gente tomar aquelas medidas todas, Pronampe, auxílio emergencial, estava um caos no Brasil agora. Eram 38 milhões de pessoas que viviam da informalidade, muitos trabalhavam de manhã para comer de noite e, de forma irresponsável, vários governadores e prefeitos trancaram tudo, fecharam comércio, fizeram toque de recolher, lockdown, sem comprovação científica”, alegou.

ENQUANTO ISSO…

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 9,7% no trimestre encerrado em maio deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O dado é do Monitor do PIB foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Considerando-se apenas maio, o PIB teve altas de 1,8% em relação a abril deste ano e de 13,4% na comparação com maio de 2020. “Em maio, com relação a maio de 2020, a economia seguiu no ritmo de intenso crescimento observado desde abril por conta da baixa base de comparação em 2020.

 

Latest Posts

Não perca